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A retífica de precisão é uma técnica básica de fabricação e metalurgia, na qual obter o acabamento superficial e a precisão dimensional especificados é importante. Um dos fatores mais importantes que afetam o resultado é a escolha do tamanho correto do grão abrasivo. O tamanho do grão define a quantidade de material removido e a textura do acabamento superficial. A seleção correta do grão pode fazer grande diferença na eficiência e qualidade do seu trabalho.
Determinação dos Tamanhos de Grão Abrasivo
O tamanho do grão é o tamanho dos grãos abrasivos individuais em uma roda de moagem ou outra ferramenta abrasiva. É normalmente representado por um número. Um número menor indica um grão mais grosso, com grãos abrasivos maiores, que removem material de forma mais agressiva. Por outro lado, um número maior representa um grão mais fino e pequeno, mais adequado para alisar e polir superfícies com acabamento elevado. Esse sistema de numeração é padronizado para facilitar a seleção do abrasivo necessário para uma aplicação específica.
A ferramenta abrasiva consiste em uma matriz desses grãos individuais unidos por um aglomerante. Durante a retificação, os grãos atuam como minúsculas ferramentas de corte. Os grãos grossos removem metal mais profundamente e rapidamente, enquanto os grãos finos removem material mais próximo da superfície, polindo-a. Além disso, o espaçamento entre os grãos influencia a regulação da saída de cavaco e a produção de calor durante a retificação.
Critérios Principais para Seleção do Tamanho de Grão
Existem alguns critérios-chave de seleção envolvidos ao escolher um tamanho de grão para uma operação de retificação de precisão. O principal objetivo é proporcionar um equilíbrio entre a taxa de remoção de material e o acabamento superficial.
O material que está sendo usinado é um fator importante. Materiais mais duros geralmente exigirão um grão mais fino para um corte limpo, sem aquecimento ou danos ao material subsuperficial. Materiais mais macios podem permitir um grão mais grosso como forma de remover material rapidamente. A quantidade de material a ser removido também é igualmente importante. Se você estiver removendo grande quantidade de material, o ponto de partida mais eficiente é um grão grosso. Isso é seguido por uma redução gradual dos grãos, a fim de alcançar o acabamento superficial final desejado e as tolerâncias.
O requisito final de acabamento superficial é talvez o determinante mais direto na escolha da granulometria. Um acabamento grosseiro em uma peça que será pintada pode exigir apenas uma ferramenta com granulometria entre 60 e 120. Uma peça que necessite de uma superfície funcional pode requerer um acabamento entre 180 e 400 de granulometria. Para trabalhos muito precisos e acabamentos semelhantes a espelho, são necessárias granulometrias muito finas, de 800 ou superiores.
Aplicação prática e desenvolvimental
Uma abordagem comum no retífica de precisão é utilizar uma sequência de granulometrias. Normalmente, uma granulometria muito fina não é usada para remover grandes quantidades de material; isso é ineficiente e pode entupir rapidamente a ferramenta abrasiva. Em vez disso, o processo começa com uma granulometria grossa para remover rapidamente a maior parte do material e definir a forma básica.
Uma vez que a maior parte do material é removida, a superfície é finalizada usando uma granulometria intermediária para suavizar a superfície e eliminar as marcas de risco da granulometria grossa, aproximando a peça de sua dimensão final. Por fim, utiliza-se uma granulometria fina ou muito fina para atingir a tolerância exata e o acabamento superficial especificado. Essa abordagem sequencial garante eficiência, preserva a vida útil das abrasivos mais finos e proporciona um acabamento excelente.
Prevenção de Erros Comuns
Um erro comum é começar com um grão fino nas fases iniciais do trabalho, o que causa falta de progresso e posterior dano térmico por meio do atrito. Por outro lado, utilizar um grão mais fino do que o necessário para o acabamento final deixará riscos profundos na superfície, difíceis de remover posteriormente. Um segundo erro é não utilizar os grãos em sequência. Passar de um grão muito grosso para um grão muito fino geralmente será mais lento, pois o grão fino terá dificuldade para remover os riscos profundos e nunca alcançará o polimento desejado. Compreender a finalidade de cada tamanho de grão e avançar através deles em uma sequência coerente é o segredo para um retífica de precisão bem-sucedida.
Por fim, a seleção do tamanho correto de grão não é uma solução única válida para todos. A seleção é feita de forma deliberada e com base no material, na remoção de material e no acabamento superficial final a ser alcançado.